Abro a minha alma e ouço a voz que me ordena
Abro a minha alma ao domínio do meu Dono
Meu corpo de infinitas perdições
Ao estalar do seu chicote, flutuo e me liberto
Feridas que me curam
Dominar meu corpo não basta para meu Senhor
Ele tem fome da essência,
Fecho os olhos e mergulho fundo
Fecho os olhos e intensamente sinto minhas forças se esvaindo
Vivo no limite, e meus olhos então se abrem e as lágrimas salgam docemente minha face
Nesse momentos onde a alma se separa do corpo
Quando as cores e sons, cheiros e paredes somem
E nada mais resta a não ser dois corpos em comunhão perfeita
Sinto o tesão chegando,
Eu rebolo ao teu comando, e sinto tua pulsação constante
Na força de suas mãos, descobri que tenho asas
Essa bandida que me rouba deste mundo
Ela me abraça através do seu sadismo
Essa bendita, maldita e viciante dor ...
rubya_diaba